Arrogante por Natureza!

Sou EU! Arrogante por natureza, porque não poderia ser diferente nem mais humilde. Não existe humildade quando se é feliz. É assim a vida! Sou como Fernão Capelo Gaivota e a maioria dos ignorantes nem sabe de quem estou falando, os poucos que sabem nunca leram o livro e os raros que o conhecem talvez entendam minha natureza.
Assim como Fernão Capelo, vôo alto e não é pouco alto, é muiiiiito alto, não para romper os limites da estratosfera, mas alto o suficiente para ser vista até ... ser perdida de vista. Depois voltar e fazer um rasante, alguns desses rasantes me fizeram quebrar o bico ou a cara, mas a gente levanta de novo, porque enquanto tiver asas posso voar e ninguém as corta, somente Deus, mas se Ele me deu essas asas enormes que tenho, algum objetivo tinha. Não fico presa a terra, não sou totalmente do ar, mas me arrisco muito em voos solos, em voos aocmpanhada, em voos alucinados e desastrosos, mas me arrisco e isso é viver para mim.
Afinal o que terei feito da minha vida se não puder dizer que fui feliz? Isso é o que incomoda, EU SOU FELIZ! Conquisto tudo a que me proponho, não fico idealizando e sonhando, eu construo, destruo, renovo, sonho o sonho dos outros, desperto em meio a pesadelos, mas o mundo é um moinho e eu voo novamente, porque eu sou daqui e de ali e de lugar nenhum, eu estou em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar nenhum, porque não tenho nada que me prenda a ninguém nem ninguém está preso a mim, sou liberta dos grilhões da mediocridade, porque nunca fui medíocre, nem quando desejei ser. Não faz parte da minha natureza e um homem pode ir contra tudo, menos contra sua natureza.
Assim sou, sonhadora, realista, romantica, presunçosa, arrogante, pernóstica, narcisista, uma pessoa linda, com todas as qualidades que tenho que ter e com todos meus defeitos, me orgulho tanto deles que poderia falar horas a respeito, me orgulho porque me fazem gente, ser-humano, não me escondo atras de capas, não escrevo histórias que não vivi.
Ttalvez por voar tão alto e ser o desejo de tanta gente, isso faça com que nos rasantes muitos queiram acompanharme, todos ficam no caminho, porque talvez não seja para irem até onde vou, nem preparados para voar até onde voo, mas eu já cruzei tantos caminhos e tantos caminhos se cruzaram aos meus, caminhos que não volto a percorrer, porque olhar pra trás é tentar resgatar passado e do passado não se vive, o importante é hoje : aqui e agora!
Assim eu vivo e quem desejar acompanhar-me que o faça, mas saiba que não carrego a mala dos outros, não carrego a culpa, os medos, nem tenho paciência para choros que duram anos, lágrimas só demoram o tempo de escorrer e secar, a vida caminha pra frente e é assim que quem quiser me acompanhar deve pensar... miro o futuro, nada menos que o futuro, caminho hoje, com os pés descalços em terra, pedras e todo tipo de obstáculos, sim deixam marcas, mas nada que o tempo não cure, porque o tempo cura tudo, cura até dor na alma. Não tenho medo da vida,ou melhor, tenho um só medo: de gente covarde.
Sou uma gota no oceano, mas posso ser a gota que provoca um tsunami ou a gota que te banha ou mata tua sede. A escolha cabe a quem toca a gota que sou.
Não posso ser menos do que sou, mais sempre posso ser mais, isso também dói em muita gente, que acredita que não pode nem ser mais nem menos do que é, porque já se conformou em ser só o que é. Sou inconformada por natureza, sou inconformada com gente arbitrária, gananciosa, excludente, bandida, gente mentirosa, falsa, mesquinha.

Mas também sou excludente, excluo da minha vida quem atrapalha o caminho que tenho a seguir, porque sou gananciosa e querendo sempre mais, não quero a meu lado quem não me deixa conquistar o que quero, se eu quero muito? Não, eu já conquistei quase tudo que preciso! Só me falta duas coisas na vida e elas só dependem de mim e mais ninguém, assim, só tenho a declarar, tenho o que conquistar e outro objetivo a cumprir... essa sou eu, nem um pouco menos, mas sempre podendo ser um pouco mais... arrogante? um pouco, sou Feliz!


beijos a todos que conhecem minha natureza inquieta, nômade, lisonjeira, educada, verdadeira (o que me torna também grossa)...

D. Patifa