owl

sábado, 18 de julho de 2009

Tudo ou Nada


Tem Tanta coisa acontecendo que estou sem ter muito o que contar... dá pra entender isso?
É mais ou menos assim, em um dia normal e corrente, cuando o sol brilha, faz um calor FDP de quase 40 graus, você acorda disposta pensando: PRAIA! Então tenta convencer o parceiro a ir e vai atrás de casa, hotel, choupana, barraca de camping ou o que seja pra poder ter onde ficar, mas aí o inesperado acontece: ele não pode pegar sol e não gosta de praia. Dane-se, eu não irei morrer por não ir a praia, posso viver sem praia, mas temos de procurar urgente alguma coisa para fazer, porque na terrinha onde Judas perdeu as botas, não tem muito o que fazer.

Então repenso o dia sem praia, vamos ao jardim botânico (que até hoje eu quero entender porque chamam museu)... três horas depois estou com raiva do mundo, picada por um monte de mosquitos FDP(rezando pra nenhum deles ser o da dengue), fedendo e estressada. Mas o almoço vai resolver tudo isso, será na casa de minha mãe e vou comer até morrer. Ela é o poder na cozinha, um dia eu espero saber fazer um bife tão bom quanto o dela.

Merda! hora do almoço e lovezão me proibe de comer todas as guloseimas porque estou de dieta e tenho que perder os malditos 5 ou 10 kilos excedentes e fazer sumir a barriga. Porque DEUS o Senhor inventou a lipoaspiração e me fez um ser humano sem dinheiro??? Agora tenho de passar fome pra perder a barriga!

ok! ok, ainda dá pra salvar o dia. Vamos pensar no que fazer a tarde e durante a noite. Decidido: a tarde Dormir, afinal dormindo o dia passa rápido mesmo. E a noite, bem a noite... é vamos comer não sei que não sei onde e na volta quase morrer de susto cuando um homem parou a nossa frente numa rua deserta, mal iluminada, sem segurança e colocou a mão no bolso.. perdi o sangue do meu corpo naquele momento: Ele vai nos assaltar! Mas assaltar o que que não temos nenhum dinheiro? Meu Deus, vamos morrer por não ter dinheiro. Desmaiei em pé com os olhos fixos no homem, de repente o bendito homem tira a mão do bolso, e uma coisa preta aparece na mão dele, eu não conseguia falar, nem gritar, nem andar e lovezão tinha bebido duas taças de vinho e estava com a cabeça nas nuvens, nem entendeu o que eu tentava sussurrar...

Resultado: voltei pra casa, passando mal, não fomos assaltados, o que o homem tirou do bolso e tinha na mão era um celular, eu dormi com raiva por conta do susto que tinha passado. Raiva por passar pânico numa cidade onde nasci e que agora você não pode nem voltar a pé pra casa que corre o risco de ser morto num assalto. Raiva porque não tem nada interessante pra fazer e todos os dias estamos dormindo as 10 da noite, pois a cidade está tão perigosa que nem ficar na porta de casa é mais possível... raiva por tudo e por nada. Mas o dia seguinte vai surgir e espero que seja melhor do que esse.

Patifa